Luta na <i>GALP/Petrogal</i>

Em plenários bastante participados, ocorridos na semana passada, nas refinarias de Sines e do Porto e no edifício-sede da empresa, os trabalhadores da GALP/Petrogal decidiram realizar, dia 16, uma concentração de protesto junto da sede da empresa.
Em moções que aprovaram, no final dos plenários, os trabalhadores repudiaram as posições patronais relativas às actualizações salariais para este ano, que classificaram como «uma ofensa», revelou a federação sindical, Fiequimetal/CGTP-IN, num comunicado de segunda-feira.
Determinados em não abdicar «de um aumento salarial que claramente responda ao custo de vida» , os trabalhadores também reclamaram uma «distribuição dos resultados, face aos enormes lucros da empresa, tendo reivindicado um montante proporcional aos lucros alcançados no exercício de 2008». Com este objectivo, a comissão negociadora da Fiequimetal(Sinorquifa/Sinquifa) ficou mandatada para prosseguir as negociações com base na proposta de aumento, já apresentada, de 2,8 por cento, com a garantia de um mínimo de 56 euros por trabalhador, além de actualizações nas restantes cláusulas pecuniárias, e que se façam os ajustamentos necessários que garantam a afectação de todos aos escalões da estrutura salarial.
A comissão negociadora ficou mandatada para decretar as formas de luta que considere convenientes, «designadamente a greve, se a administração não responder positivamente».

Forte indignação

A Fiequimetal divulgou os resultados da GALP Energia para esclarecer os motivos da indignação dos trabalhadores face à recusa da administração em adoptar as reivindicações sindicais relativas a actualizações salariais, e porque estão todos os trabalhadores «juntos na mesma luta» para exigirem «respeito e um tratamento digno».
Em 2009, o grupo obteve lucros de 213 milhões de euros, enquanto, nos últimos cinco anos, estes atingiram os 2135 milhões de euros.


Mais artigos de: Trabalhadores

Cresce a força da luta

Com uma adesão de mais de 300 mil trabalhadores (80 por cento), a greve geral na Administração Pública, no dia 4, teve fortíssimas repercussões na generalidade dos serviços públicos e também nas missões diplomáticas.

Acção para mudar

A acção descentralizada, de âmbito nacional, tem amanhã mais um ponto alto, com uma jornada de luta, em importantes sectores da indústria, e uma manifestação em Braga.

Ferroviários em greve no dia 23

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário convocou uma greve, nas empresas do sector, para o próximo dia 23, contra o congelamento de salários que o Governo quer impor.

No topo do desemprego

Passar da constatação à acção e garantir protecção social para todos os desempregados foi a resposta pronta que a CGTP-IN reclamou do Governo, comentando os dados do Eurostat.

Vitória no <i>Pingo Doce</i>

Os supermercados Pingo Doce e os hipermercados Feira Nova, do Grupo Jerónimo Martins Retalho, pagaram finalmente, no final de Fevereiro, as diferenças salariais que resultavam da aplicação das tabelas do contrato colectivo de 2008, informou o CESP/CGTP-IN.O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços...

Conquistar a igualdade

A denúncia de diversas situações de discriminação de mulheres, a divulgação dos direitos conquistados e o apelo à mobilização e luta, para que estes sejam respeitados e àquelas seja posto termo, marcaram as comemorações do 8 de Março, promovidas em todo o País pelas estruturas da CGTP-IN.Num folheto central, distribuído...

A luta dos mineiros continua

Duas semanas depois de terem iniciado uma greve parcial, por tempo indeterminado, de duas horas no início de cada turno, por um justo aumento de cem euros no subsídio de fundo de mina, centenas de mineiros da mina Neves Corvo, em Castro Verde, manifestaram-se nas ruas de Beja, «para dar expressão de rua á luta», porque a...

Greve suspensa na <i>CACIA</i>

Desde 18 de Fevereiro em greve parcial de meia-hora, a meio de cada turno, os trabalhadores forçaram a administração da Renault-CACIA, em Aveiro, a agendar uma reunião para anteontem, motivo pelo qual a greve foi suspensa na segunda-feira, mas apenas até ontem. A comissão sindical avisou que, se aquela reunião fosse...

PEC para mais crise

O PEC é «um programa de prosseguimento e possível aprofundamento da crise», que não contém «respostas objectivas» ao desemprego.Para a CGTP-IN, é o desemprego «a primeira preocupação do que podemos chamar crise». Após a reunião em que, anteontem, o Governo apresentou o seu Programa de Estabilidade e Crescimento na...